segunda-feira, dezembro 19, 2005

Carlos Lopes - uma referência!

É seguro que a actual melhor marca olímpica da Maratona perdurará, pelos menos, por quase um quarto de século.

Recordo com particular intensidade o dia 12 de Agosto 1984, no qual decidi fazer uma directa para acompanhar a prova do grande atleta Carlos Lopes. Eram perto das 6h da manhã em Lisboa, quando Lopes entrava no estádio e eu berrava em casa acordando todos, que de imediato vieram festejar para a sala.

Foi um daqueles momentos mágicos, de arrepio na espinha, que só os feitos desportivos deste género nos permitem viver. Aquele, com especial destaque, pois nunca antes havíamos conquistado o ouro olímpico.

Lopes correu há mais de 20 anos em 3'04"/Km arrumando com a concorrência e constituindo-se como um dos melhores atletas de sempre no atletismo mundial, mesmo tendo sido atropelado dias antes, quando treinava em Monsanto!

terça-feira, dezembro 06, 2005

Meia Maratona de Lisboa

No passado Domingo estive presente em mais uma corrida de estrada, no dia 0 da preparação. Dia 0 porque no dia seguinte iniciava a preparação para o grande objectivo parisiense.

Creio ter sido a segunda vez que participei nesta prova lisboeta, disputada quase na totalidade na zona ribeirinha da cidade e por isso mesmo bastante plana. Pena que após 20 anos de experiência não tenha sido possível colocar as marcas quilométricas no local exacto...

A minha prova em si, não teve grande história. Tentei espevitar o andamento ao máximo, apesar dos condicionalismos que os meus treinos lentos e calmos me causam. Por isso, não posso deixar de ficar satisfeito com a marca de 1h21'02, que constitui o meu record pessoal e correspondeu a um 35º lugar na meta. Isto apesar de, por momentos, pensar que seria possível baixar da barreira da 1h20'. Contudo, a subida da Almirante Reis, acabou com qualquer veleidade.

Uma palavra especial para os membros dos Monstros da Maratona. Livra... aquilo é que é andar! Já estou a ver o filme... Cada vez que for correr com eles venho de lá todo amassado... O que não nos mata torna-nos mais fortes! É o que vale.

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